segunda-feira, 27 de junho de 2011


"HÁ FETO"

As vezes geramos pessoas em nosso coração, e sem explicação decidimos aborta-las, sem nenhum tipo afeto, sentimento. Refletindo sobre isso, passei a imaginar esta ilustração.
Primeiro pensei em "Afeto", de amor mesmo, depois pensei em "Aborto", um amor rejeitado, então tive a idéia de brincar com as palavras. Optei em por o nome de "Há feto", uma vida presente mas rejeitada, abandonada, abortada pelo simples fato de não querer que faça mais parte de mim.

2 comentários:

  1. Olá Mário,

    Encontrei seu blog por meio de um post de Fernando Medeiros.

    Se me permite, eu tive um mote para um poema. Outra coisa que estava pensando, é que, o único amor que pode ser rejeitado é o amor físico, tal que sem o adjetivo, o substantivo é tão imaculado, que, quando genuinamente invocado, já é reciproco. Se foi rejeitado, foi outra coisa e não amor de fato ou de afeto... se Há Feto não seria legal propriciar o nascimento e acompanhar seu desenvolvimento? afinal, pode-se criar sozinho: amor próprio. E assim respeita-se as escolhas de ambos.

    abraços

    Plínio

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  2. valeu velho, pode postar quando quiser. estarei colocando + ilustraçoes hj.

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